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23 de ago. de 2015

Kleiton & Kledir - Mistérios do Bule Monstro - Brincando na Praça dos Enforcados de Lourenço Cazarré


Kleiton & Kledir - Mistérios do Bule Monstro - Brincando na Praça dos Enforcados de Lourenço Cazarré


Lá no fim do arco-ìris
Caixas de lápis de cor
A professora ensinava
"Foi Nabucodonosor"
-
Lembro do ataque de asma
A sirene da ambulância
O vento abrindo as janelas
Do nosso jardim de infância
-
O frio tentava uma fresta
Pela japona de couro
Na casa da vó Marieta
Serviam feijão com louro
-
No inverno, sorvete quente
No outono, folhas no chão
Na primavera eu sonhava
Com as férias de verão
-
Na igrejinha da Luz
O padre rezava em latim
Com batina de capuz
Rodeado por querubins
-
Se alguém no jogo de víspora
gritava: "é vinte e dois"!
Tia Sinhá cochichava
"Marrequinha com arroz"
-
Fiz curso de molecagem
Na Vila dos Agachados
Brinquei de papai-mamãe
Na Esquina do Pecado
-
Bate-bola no campinho
Perna de pau, só no golo
Enfrentei o precipício
Do canalete da Argolo
-
Balneário dos Prazeres
Segredos das Carmelitas
Fadas dançando no mato
Eu conto e ninguém acredita
-
Diz a lenda que há fantasmas
No Solar da Baronesa
Na Praça dos Enforcados
Na cerração da Princesa
-
Mistérios do Bule Monstro
Bicicleta do Alfredinho
Corcel, Judite, Miloca
Eu era só um mandinho
-
Deus proteja os malucos
E as "loucas" do mictório
Eu vou terminar meus dias
Num quarto do Sanatório




19 de abr. de 2015

Caminhando por Pelotas lembrei de ...



Homenagem de Cleiton e Cledir a Pelotas


Caminhando por Pelotas
Lembrei de quando eu nasci,
Um quarto da Santa Casa,
O palco do Guarany.
Contei paralelepípedos
A caminho da escola,
Sonhei ladrilhos hidráulicos,
Paredes de escariola.
Pião, bolinha de gude
Pandorga, ioiô, gibi,
Bici, carrinho de lomba,
Eu sou o mesmo guri.
Comi tanta pessegada,
Fios de ovos e bem-casados,
E pastéis de Santa Clara,
Que fiquei cristalizado.
E voei até a praça
Passei no Sete de Abril,
Os pardais faziam festa,
Naquela tarde de frio.
Tomei um café no Aquário
Bem quente pra ver se aquece,
Agradeci obrigado,
E a moça disse merece!
Andei até na Avenida
Entrei na Boca do Lobo,
Fui até à Baixada,
Pois era dia de jogo.
Naveguei pelo Porto
Fragata e Areal,
Três Vendas e São Gonçalo,
E Praias do Laranjal.
É muita guria linda
Eu fico até espantado,
Nunca vi tanta beleza,
Por cada metro quadrado.
O vento nos teus cabelos
Desenha outra escultura,
Junto à Fonte das Nereidas,
E aos traços da arquitetura.
Terra de todos meus sonhos
Princesa do Sul bonita,
O meu amor não tem fim,
Como uma rua infinita.
Pelotas minha cidade
Lugar onde eu nasci,
Ando nos braços do mundo,
Mas sempre volto pra ti!

Fonte letra: http://letras.mus.br/kleiton-e-kledir/1490260/