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27 de jul. de 2025

Cartão Postal de Pelotas - Região do Porto

Cartão Postal da região do Porto, ao centro Igreja da Paróquia Sagrado Coração de Jesus

    O cartão-postal foi instituído no Brasil pelo Decreto Imperial nº 7695, de 28/04/1880. Eram produzidos no final do século XIX para ressaltar aspectos sociais e culturais de uma comunidade. Com finalidades propagandísticas. Sendo utilizadas diferentes técnicas ao longo dos anos. De simples reprodução fotográfica acartonada, passando pela colorização por pintura manual, até a impressão industrial. Pelotas tinha muitas produtoras de cartões, destacando-se a Livraria do Globo, A Miscellanea, Livraria Universal, Bazar Edison, Meira & Cia., Casa Krahe & Cia., “Au Petit Paris”, Livraria Commercial, e outros que não registraram suas marcas, muitas delas por serem caseiras. Os cartões postais desempenham o papel de retratar as melhores faces de uma cidade, o melhor ângulo capturado pelas lentes do fotógrafo visa atrair turistas e visitantes para o local.

FONTE:

- As Representações Imagéticas dos Webcards de Pelotas
- Olhares sobre Pelotas no facebook, postagem em 13 de setembro de 2012.




Abaixo um dos primeiros Cartões Postais de 1873 – Pelotas, Praça da Regeneração (atual Praça Coronel Pedro Osório)



28 de abr. de 2021

Rua São Miguel - Dos canários - XV de Novembro.


Na rua XV de Novembro, "Aos Hermínios" a esquerda, fazia uma alusão a um dos grandes armazéns portugueses, influenciados pelos grandes armazéns parisienses, como o Bon Marché, que foi o primeiro grande armazém construído em Paris. "o Porto dos elegantes Armazéns Hermínios, que vestem as damas da cidade de acordo com o último grito da moda parisiense..." Os Grandes Armazéns Hermínios eram na altura o maior estabelecimento comercial do Porto, visitado pela melhor sociedade. Pelotas seguia muito a moda de Paris, por isso não sei se esta nota tem ligação com a abertura do armazém na cidade de Pelotas, o jornal “O Albor”, de Laguna, edição n°1.238 de 01/01/1928, publica a seguinte nota: "...Em fevereiro de 1910, veio para o Brasil fixando-se na cidade de Pelotas-RS, Eduardo Ferreira; que bastante tempo depois, teria seu nome ligado à Cerâmica Henrique Lage. Eduardo veio com a esposa brasileira, Amélia de Carvalho Ferreira, natural de São Francisco de Paula - RS e os filhos Hilda (06/01/1903) e Mário Jorge de Carvalho Ferreira (10/09/1906), nascidos na cidade do Porto – Portugal. Ferreira, português de origem (cidade do Porto), nasceu em 13/06/1875. Filho mais novo de JOSÉ MARIA FERREIRA, NEGOCIANTE PROPRIETÁRIO DOS “GRANDES ARMAZÉNS HERMÍNIOS”, natural da Freguesia de Mello, concelho de Gouveia, bispado da Guarda, e de Hermínia Augusta Borges Ferreira, também do Porto." 

Fonte: http://www.adjorisc.com.br/jornais/opopular/colunas/revivendo-a-historia-imbitubense/um-grande-artista-portugues-e-a-ceramica-henrique-lage-1.826363/comentarios-7.1337897#.USYqNORfH7E http://garfadasonline.blogspot.com.br/2010/07/um-catalogo-dos-grandes-armazens.html

29 de mai. de 2018

Praça da República

Praça da Reneração> Praça Pedro II> Praça Regeneração> PRAÇA DA REPÚBLICA> Praça Coronel Pedro Osório


A partir do segundo loteamento, que ampliou os limites urbanos de Pelotas na direção sul ─ desde a Rua General Neto até atingir a região do Porto ─, o eixo central do povoado passou a ser a atual Praça Coronel Pedro Osório, batizada de Regeneração em 1832, quando se instalou a vila e o governo municipal passou a funcionar precisamente no entorno dessa praça. Recebeu, depois, os nomes de Pedro II, em 1865, novamente Regeneração, em 1889, da República, em 1895, e, finalmente, Coronel Pedro Osório, em 1931.

Fonte: Dicionário de Pelotas

22 de ago. de 2017

A mana de Pelotas - Junho de 1931

O blog Impressões de Antanho publicou, ainda em 2012, uma foto postal, que o blogueiro diz ter comprado em uma feira da Praça XV (provavelmente no Rio de Janeiro), onde chama a foto de "A mana de Pelotas". Atrás do postal está escrito "Da mana Laurinha (ou Laurinda), Pelotas em junho de 1931". Na foto está gravado INGHES, provavelmente seja do fotografo pelotense Júlio José Inghes (que em 1942 foi ser fotografo em Bagé) ou de seu irmão que também tinha estúdio fotográfico. 

Quem seria a moça da foto postal de há 86 anos? Quem foi a mana de Pelotas? Veja foto a seguir.

Fonte: https://impressoesdeantanho.wordpress.com/2012/12/11/a-mana-de-pelotas/





13 de jun. de 2016

Rua das flores "um nome que deveria ter sido eternizado"

Postal da atual Rua Andrade Neves (Rua das Flores) esq. Mal. Floriano (Rua São Jerônimo), antes do Edifício Glória, que só fora construído em 1934. Esta foto provavelmente seja do inicio do século XX.

Antiga rua das flores, como disse Mario Osório Magalhães, em um de seus livros, "um nome que não deveria ter sido mudado e sim eternizado."



21 de ago. de 2015

8ito registros da Rua Andrade Neves - Rua das Flores


A rua Andrade Neves figurava desde 1815 na primeira planta da antiga freguesia, nos lotes do capitão-mor Antônio dos Anjos. Juntamente com outros 18 logradouros. No ano de 1818 já contava com 14 prédios.
Conhecida no século XIX como "Rua das Flores", a rua Andrade Neves, assim como muitas outras localidades da cidade, exibia grandes jardins conservados. Onde se era possível observar pomares e hortas nas ruas, fato que se deve a falta de pavimentação da maioria das localidades de Pelotas e a facilidade de cultivo, não havendo a necessidade de grandes cuidados para a propagação e também sem influências químicas.
No dia 10 de fevereiro de 1869 foi dada a denominação atual a rua. Homenageando o general José Joaquim de Andrade Neves, Barão do Triunfo, herói da Guerra do Paraguai. Morrera dois meses antes da homenagem pelotense, em consequência de um grave ferimento no combate de Lomas Valentinas.
Somente por volta da década de 1950 a rua ganhou fama pelo seu comércio e intenso movimento. Antes, desde a fundação da freguesia a rua comercial era a rua Félix da Cunha. A partir de 1850 a rua XV de Novembro passou a receber grandes lojas e confeitarias de alto luxo. Nos anos 50 a rua Andrade Neves e a Quinze de Novembro passaram a ser o centro comercial da cidade.
Por fim, com a criação do Calçadão de Pelotas, a Andrade Neves se tornou a área central de comércio e movimento varejista, como também de manifestações artísticas.
Fonte: Livro "Os Passeios da Cidade Antiga", Mario Osorio Magalhães.


Postal Edicard editora cultural Ltda - São Paulo - Rua Andrade Neves. Década de 70



Fotografias de Jacy dos Santos Silva (em memória) que encontram-se no Instituto Histórico e Geográfico de Capão do Leão. 

Rua Andrade Neves (atual calçadão), tirada a partir da esquina com a Rua Gen. Netto. Década de 20.


Rua Andrade Neves (atual calçadão), tirada a partir da esquina com a Rua Floriano. Década de 20. 

Fonte: Michelon, Francisca Ferreira e Espírito Santo, Anaizi Curz (Orgs). Catálogo Fotográfico - Séc. XIX/1930 - Imagens da Cidade: acervo do museu histórico da Biblioteca Pública Pelotense. Pelotas: Editora Universitária/UFPEL: FAPERGS, 2000. 200p.

Rua Andrade Neves com a Rua Floriano. Imponente Banco Pelotense em destaque e detalhe para o carro das Lojas Mesbla, na época com sede na Praça Coronel Pedro Osório, na esquina da Rua Floriano com Rua Anchieta. Foto de Josiane Oliveira.

Rua Andrade Neves, tirada a partir da esquina com a Rua Floriano. Década de 70. Postal que pertenceu ao Sr. Flávio Moreira dos Santos, hoje encontra-se no IHGCL .

18 de jun. de 2015

Postais de Helmut Koettel de 1967




Os dois cartões postais acima estão datados de 1967, editados pela Paraná Cart de Curitiba/PR, as fotos são do fotografo Alemão radicado em Londrina Helmut Koettel. Existem outros postais de Pelotas com as fotos do Sr. Koettel, que provavelmente veio registrar o sul do Brasil para a Paraná Cart. Na internet encontra-se postais de Maringá da mesma época com o nome do fotografo.
No blog "Pausa para a neblina" em um post sobre a biografia do fotografo Haruo Ohara consta que Helmut Koettel em 1959 participou da comemoração do jubileu de prata de Londrina com exposição no 2° Salão de Arte Fotográfica da Biblioteca Pública Municipal, ao lado do próprio Haruo Ohara juntamente com Alcides de Mello, Augusto Galante, Francisco Sanches, Fedele Mioni e Minoru Takagi, entre outros. Alguns expoentes da moderna fotografia brasileira, como Eduardo Salvatori, Jean Lecocq, Marcel Giról, Roberto Yoshida e Rubens Scavone, também participam deste salão.

22 de abr. de 2015

CASAS PROCÓPIO DE CALÇADOS LTDA

Infelizmente a história das Casas Procópio se perdeu no tempo, junto com o falecimento de seus idealizadores. O depoimento a página de Marcos Pereira de Souza, neto do Sr. Elysio (falecido em 1986), um dos fundadores, nos trás a lembrança desse estabelecimento que ainda hoje é lembrado quando se fala sobre o antigo comércio de Pelotas. 

Rua Andrade Neves, ainda sem o calçadão, na década de 70. Casas Procópio a esquerda, entre as lojas Modalam e Imcosul.
         Sr. Elysio Belchior Pereira (estaria completando 100 anos este ano) e seu irmão Sr. Wilson Belchior Pereira foram os fundadores das Casas Procópio, especializada em calçados, na década de 30 com uma pequena loja na Rua XV de Novembro. Nos anos 60 abriram uma Procópio na Rua Andrade Neves, conhecida como “A Feira de Calçados”, onde hoje localiza-se a C&A. No fim da década de 70 foi criada a Procopinho, filial especializada em calçados infantis, que assim como a Procópio, teve dezenas de filiais em cidades como Rio Grande e Bagé. Havia a loja chamada "Procópio Boutique" (3° Procópio), onde antes foi a loja chamada "John John", da familia dos donos da Procópio, especializada no jeans "Staroup" (durou poucos anos), no calçadão da Rua Andrade Neves, em frente a antiga Casa Beiro, foi ali naquele local que trabalhou Rejane Vieira Costa (Rejane Goulart), onde a convite da "Associação Atlética Casas Procópio" participou do concurso Miss Pelotas se consagrando campeã e vindo a disputar e também vencer os concursos de Miss Rio Grande do Sul e Miss Brasil, e por fim Vice-Miss universo (1972), Rejane era natural de Cachoeira do Sul, e criou-se em Pelotas, vindo a falescer em 2013. E por fim em 1981, em frente ao Café Aquários a Procópio inaugurou a Timesport, sua divisão de esportes. 
Em 1985 as Casas Procópio foi vendida a loja "Leila Calçados" de Porto Alegre, depois ainda funcionou naquele local a Empório de Tecidos. A loja C&A quando se instalou em Pelotas adquiriu três imóveis no centro no ano de 1997, sendo os dois onde ficavam a Feira de Calçados da Procópio, a Procopinho e um terceiro ao lado. 
A Timesport permaneceu com a família, nas mãos do Sr. Antônio Carlos Marroni Pereira, filho do Sr. Elysio Belchior Pereira. Em 1985 passou a ser de Vinícius Pereira e retornou a ser do Sr. Antônio Carlos em 1997 que veio a fecher em 2007 com seu falecimento.

Nesta foto pode-se ler a data 10-3-38. a frente de terno escuro está o Sr, Elysio Belchior Pereira. A foto foi tirada na frente da primeira loja, aberta nesta época. Atrás dele  seu irmão, Wilson Belchior Pereira.


Foto também da década de 30. Sr. Elysio Belchior Pereira de terno claro.

Nesta foto (algum evento esportivo do Colégio Gonzaga) podemos ver toda a fachada da primeira filial das Casas Procópio na rua XV de Novembro, provavelmente década de 40 ou 50. Foto gentilmente cedida por  de Letícia Arraldi Boscatto.
Fachada da primeira filial das Casas Procópio ampliada.

Inauguração da uma nova filial da Procópio. No verso, bem apagado, dá para ver uma anotação que seria dos anos 50.

Foto de uma promoção das Casas Procópio de 1982, na Rua Andrade Neves, com o ator Ferrugem (garoto propaganda da Ortopé).

Podemos ver a fachada da "Casas Procópio" no calçadão em um registro da apresentação da banda musical, da Escola Técnica Federal de Pelotas (ETFPEL), no ano de 1986. Reprodução da foto do Memorial IFSul.

Logomarca da casa de calçados da Procópio nos anos 80, a Procopinho.

Esta logomarca é datada de 1981, quando aconteceu a inauguração da Timesport.




Curiosidades:
         - Na inauguração da Procópio de Rio Grande causou um alvoroço na cidade pois foi contratado o ator Castrinho, que na época fazia um quadro no programa do Chico Anysio como personagem Cascatinha. Foi um tumulto tão grande que tiveram que fechar as portas da loja e na saída as pessoas queriam tocar no Castrinho e acabaram rasgando a roupa que ele usava.


        - Em épocas de Dia das Crianças e Natal alguns funcionário da loja saiam no centro vestindo fantasias do Pato Donald e Mickey, cujas cabeças eram enormes, feitas em fibra.


        - Também foi da rede das Casas Procópio, talvez a primeira Surf Shop de Pelotas, a Caiaque Surf Shop, que viveu o verão de 1983 ao lado da Timesport, onde depois foi a loja do Brasil de Pelotas, havia uma filial no Cassino.


         - A Loja Ofertão, que se localizava na Mal. Floriano, entre Osório e Deodoro, também pertencia aos donos da procópio. Tinha como objetivo atingir um público de menor poder aquisitivo, com venda de pontas de estoques e marcas mais baratas. Em 84 foi vendida a dois ex-funcionários e mantiveram até a década de 90, quando então foi vendido o prédio. Um dos ex-funcionários que comprou o Ofertão foi o Luis Oliosi que depois de encerrar as atividades da loja fez o Restaurante Batuva, junto com o Alfredo Mello.

Texto de Fábio Zündler

Reprodução de propaganda das lojas Procópio em jornal local.
Reprodução de Leni Dittgen de Oliveira

Lápis lembrança ofertado aos clientes na época.


atualizada em 
23.4.2015 sobre Rejane Vieira Costa
27.4.2015 curiosidades
2.5.2015 sobre Caique Surf Shop
4.5.2015 sobre Ofertão
12.05.2015 Add foto rua XV de Novembro.
14.5.2015 Foto lápis e fachada ampliada.
24.6.2015 Foto da banda da ETFPel do Memorial IFSul.
10.10.2016 Reprodução de propaganda em jornal local