Ernesto Joaquim dos Anjos e Amigo – Praça Julio de Castilhos, atual Parque Dom Antônio Zattera em 19/07/1911. Foto acervo de Arthur H Capão Do Leão.
Sobre a foto: Esta fotografia pertenceu a Darcy Moreira dos Santos e provavelmente foi tirada da própria máquina de Ernesto Joaquim dos Anjos. Ernesto era tio de Darci, foi agente da Estação de Livramento e fotógrafo da Ferrovia. Os irmãos Moreira dos Santos sempre gostaram de preservar a história da família. Atualmente o IHGCL - Instituto Histórico e Geográfico de Capão do Leão/RS guarda pequena parte (cópia) deste acervo.
Foto da década de 30, encontrada a venda no mercado livre do antigo "Bazar da Moda", de Rafael Mazza, que em 1957 veio a se chamar "Lojas Mazza" com a transformação em sociedade anônima, a loja da foto provavelmente seja na Rua XV de Novembro (nº 577) antes de fixar endereço no térreo do Edifício Glória (1935).
Abaixo foto da visita da Miss Universo Yolanda Pereira na inauguração da loja do Sr. Mazza, provavelmente da Loja no térreo do Edifício Glória (1935).
Raphael Mazza foi proprietário das lojas Bazar da Moda, posteriormente Lojas Mazza, em atividade no período de 1907 a 1994.
A foto mostra a década de 80, uma pista de skate na Praça Júlio de Castilho ou melhor na "Praça dos macacos", encantou a gurizada em Pelotas. O "Panelão" como era conhecida a pista, pelo seu formato, foi construída no início da década de 80 no mandato de Irajá Andara Rodrigues e destruída no seu segundo mandato em 1995. Atualmente Parque Dom Antônio Zattera possui uma outra pista de skate, mais modesta e bem diferente daquela dos anos 80.
Antes do incêndio do Mercado e da morte do Simca Chambord. A Coca se apropriava do relógio e marcava seu espaço. Hoje a "Esperança" também já morreu, ficou a torre e o fusca!
Numa tarde de 1968, a torre do Mercado apareceu com propaganda de refrigerante. Eram tempos de guerra de colas multinacionais. Também era época de protestos em nome da liberdade de expressão.
Raul Gomes Nunes enviou a foto a página Olhares sobre Pelotas. Ele conta que Flaubiano Santos e outros funcionários da Coca-Cola pintaram os painéis, subiram na torre e, mesmo sem autorização, afixaram a publicidade à tardinha.
No dia seguinte veio a ordem para retirar o anúncio. Mas o golpe publicitário fora conseguido: fazer a foto e deixar a imagem gravada para sempre.
O registro também é histórico para quem viveu os anos 60 e lembra os ônibus da empresa Esperança, os velhos fuscas e os Simca Chambord.
Postagem original em: http://pelotascultural.blogspot.com.br/2013/05/foto-do-mercado-antes-do-incendio-de.html
Luciano tem uma história fotográfica que vem dos antigos clubes de fotografia desde a década de oitenta, e foi lá que ele esqueceu alguns negativos em gavetas, nunca antes revelados.
As interessantes e belas imagens desta mostra situam-se no entorno do Mercado Central de Pelotas no período de 1985 / 1986, entre a cachaça e o torresmo dos botecos, dos calendários indecentes dos barbeiros, das carnes penduradas que deterioram lentamente e dos tipos humanos que ficaram apenas na memória.
"No contratempo das obrigações, num lapso do digital e célere cotidiano destes nossos dias, películas que esperavam na paciência dos anos finalmente foram reveladas.
Três décadas e o fotógrafo aceita reavaliar seu jovem e talvez esquecido olhar no contraponto desta época do fugaz e do instantâneo, ao contrário, são imagens que não podem ser revistas na tela de uma câmera, nem refeitas ou corrigidas. Luciano, enfim, encontra tempo, as imagens o trazem de volta e nós viajamos com elas." Marcelo Soares.
Foto do Mercado Público nos anos 2000, serviu para ilustrar na época um texto sobre a importância de resgatar o Mercado como os antigos mercados, que se transformara em uma grande feira de calçados, ocupando, inclusive, o passeio nos corredores.
Em raros minutos, o vídeo registrado pelo Sr. Darcy Franke mostra o passeio ao Recanto dos Coswig na Colônia Progresso, 10° Distrito de Pelotas (Passando a Ponte do Retiro na BR 116, dobra-se na primeira entrada a esquerda), na década de 50.
Em
raro e poucos minutos o vídeo registrado pelo Sr. Darcy Franke
mostra a ponte sobre o canal São Gonçalo já caida e muitas
pessoas a sua volta (pesquisar mais sobre o fato). Segundo o Sr. José Freitas de Souza, a queda da Ponte Ferroviária no Canal São Gonçalo foi na tarde de 20 de maio de 1949, quando estava passando o trem que carregava pedras do Capão do Leão para reparo dos Molhes da Barra. Na sequencia,
pelas imagens e a década que o vídeo é atribuído, provavelmente
seja da enchente do trágico carnaval de 1956 (sábado, 11 de
fevereiro) que deixou mais de 20 mortos, onde a população era de
aproximadamente 158 mil habitantes. Ainda no vídeo podemos ver
rapidamente a rua Marechal Floriano, a ponte sobre Arroio Santa
Bárbara, Avenida Saldanha Marinho, a praça Cipriano Barcelos, o
prédio da Light & Power (atual CEEE), ao fundo o Entreposto do
Leite e a Escola Técnica os estabelecimentos comerciais e
industriais nos arredores ficaram debaixo d’água.
Imagine Pelotas em 1951, neste vídeo de quase 15 minutos de ótima qualidade e produção para a época, o Sr. Darcy Franke junto a sua família, nos deixa um fabuloso registro da nossa Pelotas.
Passeio em família a antiga Cerquinha, como era chamada a região que situava-se no final da Av. Bento Gonçalves, quando não havia casas ainda nem o Colégio Pelotense.
Cenas de Páscoa (23.5.1951) em família na residência dos Frankes na Av. Bento Gonçalves. "Folguedos infantis" nome dado pelo próprio Sr. Darcy, sim o Sr. Franke editava e nomeava as cenas, nesta podemos ver as crianças brincando na antiga Pr. Julio de Castihos, atual Parque Dom Antônio Zattera.
Sr. Paulo Franke, filho do Sr. Darcy, que nos passou todas as informações sobre o vídeo, conta que no fim do vídeo podemos conhecer sua bisavó, que mal falava o português, na cena intitulada "A casa da vovó", que residia no fim da Av. Bento Gonçalves.
Registro da TV Tuiuti, hoje RBS TV Pelotas, na Rua 15 de Novembro, atual Farmácia e Museu Farmacêutico Moura. RBS TV Pelotas ficou ai até 1985. Imagem do vídeo "39 anos da RBS TV Pelotas".
"A TV Tuiuti de Pelotas foi fundada em 5 de julho de 1972, uma das primeiras emissoras de televisão da Rede Brasil Sul de Comunicações. Sua sede se localizava na rua 15 de Novembro,no centro da cidade.
Em 1978, entraram no ar as primeiras repetidoras da TV Tuiuti, em Canguçu e Jaguarão.
Em 1979, e TV Tuiuti, juntamente com as outras emissoras da Rede Brasil Sul, recebeu a denominação RBS TV, passando a se chamar RBS TV Pelotas. Mais tarde, a RBS TV Pelotas passou a ter sua sede na rua Hipólito José da Costa, bairro Areal."
Um registro do Show da Pobre Menina, promovido pelo radialista Mario Antônio da Rádio Universidade 1160 AM. Ao fundo Lojas Mazza (Feminino). Final da década de 1960, início dos anos 1970.
Foto enviada por Margareth Vieira.
Abaixo homenagem ao radialista pelotense, Mario Antonio Holvorcem, comunicador que se notabilizou por divulgar a nossa Jovem Guarda desde seu surgimento em 1965, através seu programa levado ao ar pela Rádio Universidade AM, e depois pela Alpha FM (hoje extinta): PROGRAMA ESPECIAL MARIO ANTÔNIO. Ultimamente o programa estava sendo apresentado na Rádio Cultura, aqui da cidade. Mario Antonio, do Show Faz de Conta, da campanha Pobre Menina, do MA Band e dos shows ao vivo, sempre tendo a Jovem Guarda como pano de fundo, é idolatrado aqui em Pelotas e em toda a zona sul do nosso estado, por um público imenso.
O blog Impressões de Antanho publicou, ainda em 2012, uma foto postal, que o blogueiro diz ter comprado em uma feira da Praça XV (provavelmente no Rio de Janeiro), onde chama a foto de "A mana de Pelotas". Atrás do postal está escrito "Da mana Laurinha (ou Laurinda), Pelotas em junho de 1931". Na foto está gravado INGHES, provavelmente seja do fotografo pelotense Júlio José Inghes (que em 1942 foi ser fotografo em Bagé) ou de seu irmão que também tinha estúdio fotográfico.
Quem seria a moça da foto postal de há 86 anos? Quem foi a mana de Pelotas? Veja foto a seguir.
Com o começo da verticalização do centro de Pelotas nas
décadas de 30 e 40 (podemos citar o Edifício Glória e na sequência a Associação Comercial de Pelotas), que se intensificou na década de 50, surge em 1956 o Edifício Sulbanco que abrigou no térreo o Banco Industrial e Comercial do Sul [substituído na sequencia pelos bancos Sulbrasileiro (1972), Meridional (1985) e Santander (2000)], conforme pode se constatar no registro abaixo. Na volta da Praça Coronel Pedro Osório o primeiro a ser construído foi o Hotel Rex em 1952.
Na foto pode se ver a fachada do Teatro Sete de Abril e a construção do Edifício José Del Grande (a esquerda do terreno).
Fonte das informações: O PAPEL DO COMÉRCIO NA PRODUÇÃO DA CENTRALIDADE EM PELOTAS - RS por ANDRÉ PINHO PETER, RIO GRANDE, 2010
Na placa lê-se: Edifício "SULBANCO" Futura sede da Agência do Banco Industrial e Comercial do Sul S/A. Fonte foto: YUNES, G. Cidades Reticuladas: a persistência do modelo na formação urbana do Rio
Grande do Sul. São Paulo: FAU/USP, 1995 (Tese de Doutorado).
Em outro registro, logo abaixo, podemos ver os prédios vizinhos do Theatro Sete de Abril e que antecederam os Edifícios José del Grande (esquerda Hotel Brazil, antes do hotel foi ali a sede da primeira câmara de vereadores) e Sulbanco (direita segunda câmara de vereadores).
Fachada do Teatro Sete de Abril logo após 1916, quando houve mudança na sua fachada.
Fonte fotos da câmera: http://www.camarapel.rs.gov.br/historia/historia-da-camara/
Miss Rio Grande do Sul 1961 foi a 8ª edição do tradicional concurso de beleza feminino de Miss Rio Grande do Sul, válido para a disputa nacional de Miss Brasil, único caminho para o Miss Universo. Participaram da competição apenas treze (13) candidatas municipais no teatro Guarany, em busca do título que pertencia à pelotense, Edda Logges, vencedora do título no ano anterior.
Disputaram o título este ano:
Caxias do Sul - Walkiria Kelsch
Guaíba - Ieda Riggel
Lagoa Vermelha - Célia Barreto da Costa
Montenegro - Marta Pereira Horn
Novo Hamburgo - Sara Mattes
Pinheiro Machado - Darlene Alves de Souza
Pelotas - Vera Maria Brauner Menezes
Porto Alegre - Maria Helena Rudiger
Santa Maria - Hilda Helena Pretto
Santana do Livramento - Lenir Thomaz Ribeiro
São Leopoldo - Nildete dos Santos
Uruguaiana - Thais Orcy Varela
Vacaria - Irlene Maria Alves Paim
A Campeã!
Vera Maria Braunner de Menezes, Miss Laranjal Praia Clube, Miss Pelotas, Miss RS, Miss Brasil e Vice-Miss Beleza Internacional.
A pelotense foi eleita Miss Rio Grande do Sul e conquistou o Miss Brasil 1961, o concurso foi realizado no Rio de janeiro, então capital do estado da Guanabara. A mineira Stael Maria da Rocha Abelha, que havia sido eleita, renunciou a coroa de Miss Brasil devido aos ciúmes do namorado. Após a conquista, Vera foi representar o Brasil no Miss Beleza Internacional em Long Beach, nos Estados Unidos onde conquistou a segunda colocação, perdendo somente para a holandesa Stam Van Baer. Após isso, foi convidada a ficar nos EUA e tentar a carreira de atriz. Mas acabou recusando por causa da distância, da família e de João Roger Damé, seu noivo e namorado desde os 12 anos de idade, com quem se casou em janeiro de 1963.
Fachada da Lojas Renner em Pelotas, nos anos 80, quando o grupo só atuava no sul do Brasil e vendia de tudo: de móveis a eletrodomésticos, o conceito mudaria na década de 90.
No link da fonte falam que a foto seria dos anos 70, porém como sabemos, e podemos constatar o calçadão já existia, então a foto nos remete uma época pós 1981, quando o calçadão foi inaugurado.
Foto postada no link http://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2016/09/o-cara-e-cara-da-renner.html
"Fundada pelo empresário gaúcho Antonio Jacob Renner em 1965, a empresa estabelecida no nicho de vestuário foi incorporando perfumaria, acessórios, móveis e eletrodomésticos em seu portfólio. Naquela época, seu capital já era negociado na bolsa de valores. A Renner pegaria carona no boom do crescimento econômico dos anos 70 e também na popularidade que ganhariam no Brasil as lojas de departamento – como a Mesbla e o Mappin. O modelo, contudo, entraria em xeque na década posterior, com a desvalorização do real, o aumento da taxa de juros e a alta da inflação. Em paralelo, o mercado de moda sofria com a informalidade e a dificuldade na importação."