31 de mai. de 2017

3ª Fenadoce - 9 a 18 de novembro de 1990


A 3ª Fenadoce foi realizada na Associação Rural de Pelotas no período de 9 a 18 de novembro de 1990.
Tendo como comissão organizadora, formada por representantes das Associações Comercial e Rural, Centro das Indústrias, Clube de Diretores Lojistas e Prefeitura Municipal, nesta 3ª edição da festa, o público que se fez presente encontrava nas dependências da feira 52 estandes do recanto das doceiras, 20 de artesanato criativo, 10 de pequenas doceiras da rua do doce, 50 expositores do Uruguai, Argentina e Chile, 60 estandes no pavilhão central com empresas de diversos segmentos, 70 espaços de 150 m² cada um, com expositores dos mais diversos setores da economia.
O objetivo da festa foi buscar o reconhecimento da região como pólo da Indústria da Alimentação Brasileira.
Paralelo a Fenadoce, eram desenvolvidas outras atividades, como o 1° Fórum de Tecnologia de alimentos do Cone Sul, Kerb, II Encontro Regional de Administração, Sistemas e Métodos e 5° Encontro de Docentes de Organização e Métodos do RS, Campeonato Internacional de Golfe, 1° Encontro Estadual de Sindicatos Patronais do Comercio do RS, Meeting Internacional de Vela, Provas de Kart, Bicicross, Autocross e Motocross e Grande Prêmio Fenadoce Turfe.
O coordenador da comissão organizadora da 3ª Fenadoce, Renzo Antonio,
afirmou: “O que é preciso é união, para organizar uma festa de grande porte como a 3° Fenadoce, e assimilar as conseqüências. Acredito que Pelotas volte a crescer.” Renzo também lembrou que a Fenadoce estava contribuindo para o crescimento da região. Os hoteleiros elogiaram a comissão da 3ª Fenadoce, acreditando estar confirmado o loteamento dos estabelecimentos, inclusive através de visitantes de outros estados.
Não faltaram reclamações sobre a dificuldade de acesso ao Parque e a falta de infra-estrutura para os expositores externos, durante o primeiro dia. Entre as críticas “Enfrentamos uma série de problemas em função da chuva torrencial que caiu no 1° dia. Não houve tempo para executar a finalização das obras do parque, o que gerou descontentamento. O tapume ao redor da lona onde são realizados os shows também não foi concluído e algumas pessoas acabaram entrando gratuitamente”, destacou Ronei da Silva, integrante da comissão organizadora.
Henrique Feijó, coordenador executivo achou relativamente bom o movimento de visitantes na festa, já que a abertura havia ocorrido às 18 horas e a chuva era intensa. Outro problema enfrentado durante a 3ª Fenadoce, ocorreu no 5° dia de festa, onde as abelhas invadiram o parque atraídas pelo açúcar. As abelhas atrapalharam as doceiras, que esperavam a pulverização e ficaram preocupadas com a contaminação. As doceiras se tranqüilizaram ao saberem que o produto tinha fiscalização da Associação dos Apicultores e o problema foi então resolvido.
Os promotores aguardavam o público, sendo esperadas oito mil pessoas, mas que até então não haviam ultrapassado as 3.500. Ronei Silva afirmou que nos quatro primeiros dias 60 mil pessoas visitaram a feira, e que o público ficou abaixo da expectativa, comprovando que a população esta realmente sem dinheiro.
Outro problema enfrentado na 3ª edição, ocorreu no domingo onde houve
vazamento de pessoal”, o que significa que muita gente entrou sem pagar, utilizando se de credencial de outras pessoas. O problema foi resolvido através da apresentação da carteira de identidade junto aos crachás.
Foram feitas denúncias de que a Prefeitura estaria vendendo ingressos para
shows da Fenadoce pela metade do preço. A comissão organizadora surpreendeu-se com a notícia, achando impossível que tal fato estivesse ocorrendo.
No sétimo dia de festa uma notícia foi dada durante o 1° Fórum de Tecnologia de alimentos do Cone Sul, de que a Fenadoce poderia se transformar em Feira Internacional da Alimentação de Tecnologia de Alimentos do Cone Sul.
Buscaram uma maior divulgação da festa ao entregarem folhetos na rodoviária, e o preço também diminuiu, pois a chuva prejudicou um pouco o evento.
No último dia de festa foi então decidido que aconteceria a festa novamente no próximo ano.



Texto extraído Trabalho Acadêmico “FENADOCE: CULTIVANDO E DIVULGANDO O PATRIMÔNIO DE PELOTAS” de Taíza Corrêa Schmidt Triarca. 2008

A História da Fenadoce - Por quem a ajudou a construir



Vídeo do lançamento da 20ª Fenadoce, apresentado no dia 12/01/2012.

Depoimentos de:
- Lisarb Crespo da Costa
- Edson José Nobre
- Juarez Haas
- Jaime Moreira
- Samir Curi Hallal
- Emílio Vontobel
- Hugo Pereira
- Maria Alzira Rosa Carreira
- Iolanda da Silva

Agência Incomum:
Redação: Maurício Silveira/Daniel Moreira
Direção de Criação: Gisele Treptow / Daniel Moreira
Atendimento: Laura Vianna / Stela Nesello
RTVC: Gabriela Gonçalo
Aprovação: Michele Lima

Imagens: Capitão Araújo / Deny Barbosa
Edição: Deny Barbosa / Daniel Moreira

26 de mai. de 2017

2° FENADOCE - 1° a 8 de maio de 1988


Dois anos após sua primeira edição, ocorrendo de 1° a 8 de maio de 1988, teve-se então a abertura oficial da 2ª Fenadoce, tendo como local o parque da Associação Rural de Pelotas.
A festa mostrava aos visitantes de todo o Brasil e até do exterior, porque Pelotas é conhecida como a capital nacional do doce. Os primeiros viajantes que passavam pela região na época áurea do desenvolvimento das charqueadas saíram encantados com a cultura dos moradores da vila e pela delicadeza e requinte dos doces artesanais servidos nos saraus. Buscava-se na Fenadoce mostrar as delícias que eram aqui produzidas além de motivar o comércio local em geral. Além das doceiras, dezenas de indústrias conserveiras do município exportavam para todo o Brasil e exterior, contribuindo de forma expressiva para a pujança da economia local. A idéia do prefeito em transformar a terra do doce em multifeira concretizou-se com sucesso. Além dos setores artesanais e industriais da doçaria pelotense, dezenas de empresas dos mais diversos ramos mostravam em seus estandes espalhados por toda área do parque o potencial econômico da zona sul.
Em apenas dois dias de feira 70 mil pessoas já haviam a visitado e ainda faltavam seis dias para a população prestigiar a festa. O volume de vendas continuava superando as expectativas e os expositores festejavam o êxito da festa.
O sucesso da 2ª edição da Fenadoce, segundo o presidente da Fundapel, estava atribuído entre outros fatores ao local, a infra-estrutura, a organização dos expositores, o volume e qualidade dos doces.
O responsável pelo estande da Padaria Círculo Operário, Mário Medeiros Filho, disse que a expectativa de vendas até o final da semana estava em torno dos 30 mil doces, pois em apenas um dia a venda no estande já havia superado as mil unidades. A feira foi idealizada pelo prefeito José Maria Carvalho da Silva e atingiu seus objetivos. A opinião geral era que esta realmente havia sido a primeira grande Fenadoce, pois a anterior não obteve o mesmo êxito. O sindicato rural mostrou ser um excelente lugar para a festa. Os planos para a 3ª Fenadoce eram algumas obras de infra-estrutura a mais, principalmente para as doceiras artesanais e pavimentação devido à instabilidade climática.
Amadilina Sodré Marine, associada e ex-presidente da cooperativa das doceiras de Pelotas criticou a feira devido as doceiras terem ficado em baixo das lonas rasgadas, extrados quebrados e estandes separados por canas. Ela achou péssimas as instalações para as doceiras já que elas faziam a fama na cidade e que deveriam ter recebido mais atenção dos organizadores. Outro comentário relevante na época foi o de Ricardo Crochmore que sugeriu para a próxima edição que fossem oferecidos doces gratuitos aos visitantes, já que na festa da uva eles ofereciam vinho.

Texto extraído Trabalho Acadêmico “FENADOCE: CULTIVANDO E DIVULGANDO O PATRIMÔNIO DE PELOTAS” de Taíza Corrêa Schmidt Triarca. 2008

Na foto Governador Pedro Simon e o Prefeito José Maria Carvalho da Silva conferindo, com o empresário Hugo Poetsch, as embalagens de exportação das Conservas Agapê. Mais ao fundo o jovem Henrique Pires.

24 de mai. de 2017

Em frente a Farmácia Khautz - 1979


Nesta foto enviada pela Sra. Marleti Ott podemos ver a mesma, acompanhada de seu amigo o Sr. Mário, em frente a entrada da Fármacia khautz no ano de 1979. A farmácia fica na esq. das ruas Mal. Floriano com Andrade Neves

A colorização ficou por conta da página Pretérita Urbe, a esquerda foto original.

22 de mai. de 2017

Passeio na Praça dos macacos - Anos 40

Hoje a postagem é da antiga PRAÇA DOS MACACOS atual Parque Dom Antônio Zattera lá nos Anos 40. Na fotografia enviada por Cinara Dias Oliveira, aparecem sentadas Maria Ilizete; a mãe, Irene e o bebê, Zuleika e de pé: Ceci e uma amiga (não identificada).

Envie sua foto pelo e-mail: preteritaurbe@hotmail.com



A página Pretérita Urbe também está no aplicativo "TEM Pelotas" desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Em [Outros serviços] > [Agentes culturais] > [Pretérita urbe]