"Seu passado, pretérito da Urbe. Você também faz parte da história de Pelotas!!"
4 de mar. de 2015
Seu passado, pretérito da Urbe!
Se tens fotos de Pelotas ou em locais de Pelotas, envia para a página Pretérita uRBe!
"Seu passado, pretérito da Urbe. Você também faz parte da história de Pelotas!!"
"Seu passado, pretérito da Urbe. Você também faz parte da história de Pelotas!!"
3 de mar. de 2015
Grupo acrobático alemão Zugspitz Artisten em Pelotas 1957
"Registro
da exibição em Pelotas do grupo acrobático alemão Zugspitz Artisten, ocorrida
nos dias 14, 15 e 16 de maio de 1957. O grupo era composto dos artistas Alex
Schack, Siegward Bach, Rudi Berg e Miss Sylvia. Seu nome era uma referência ao
monte Zugspitz, o mais alto da Alemanha, e palco de uma de suas primeiras e
mais notáveis façanhas. A inscrição “Guaspari” em seu uniforme faz referência à
firma “Roupas Guaspari”, patrocinadora da turnê regional do espetáculo.
À época em que esteve em Pelotas, o
grupo contava oito anos de atuação, e já gozava de fama internacional. Nesta
vertiginosa fotografia, é feita a travessia do alto do Rex Hotel para o
Edifício Del Grande, ao lado do Theatro Sete de Abril. As proezas acrobáticas
do grupo (as quais incluíam a travessia do cabo de aço também sobre uma
motocicleta) continuam bem vivas na memória de muitos pelotenses, ao som dos
gritos de “Cuidado, Alex!”.
O jornal Diário Popular de 10 de
maio de 1957 noticiara que se encontrava em Pelotas o Sr. Maximilian Von Haercken
(sic), empresário dos ‘Artistas Zugspitz’, tratando das respectivas licenças
para o espetáculo, junto à Prefeitura Municipal. Os acrobatas procediam
diretamente da Capital do Estado, onde haviam acabado de exibir seus feitos, e rumariam
depois à cidade de Rio Grande, para espetáculos nos dias 18 e 19 seguintes.
Para Pelotas, a ideia inicial, ainda segundo o periódico, era fazer-se a
travessia entre o Grande Hotel e o Edifício Del Grande. As fotografias
conhecidas parecem confirmar que, ao fim, foram escolhidos o Rex Hotel e o
Edifício Del Grande, possivelmente pela viabilidade, mais favorável. Nesta
fotografia, o registro da travessia de um dos equilibristas, auxiliado por uma
vara, desde o alto do Edifício Del Grande em direção ao Rex Hotel (sentido oposto
ao da figura da página 48). Acervo de Adriano Ortiz e Jeni Ortiz (in memoriam)."
Fotos: Acervo de Adriano Ortiz e Jeni Ortiz (in memoriam). Colaboração de Ana Lúcia Alt para Almanaque do bicentenário vol.3* e pesquisa iconográfica de Guilherme Pinto.
* O Almanaque do Bicentenário vol.3, exigiu o esforço de mais de 30 pesquisadores e historiadores, revendo a história da cidade, e contou também com a coordenação editorial do professor Luís Rubira, a pesquisa iconográfica de Guilherme Pinto de Almeida e montagem e arte gráfica de Valder Valeirão (Nativu Design).
Fonte de texto e fotos: Almanaque do bicentenário vol.3, acesso em http://www.almanaquedepelotas.com.br/volume3.htm em 3 de fevereiro 2015.
ainda,
Complementando a postagem, em pesquisa pela internet é possível achar uma menção a passagem em Pelotas do grupo acrobático, que leva o nome do monte mais alto da Alemanha. No blog do nosso conterrâneo, hoje morador na Finlândia, Sr. Paulo Franke, assim como o Prof. Pedro Teixeira nos relata nos comentários, o Sr. Paulo também foi testemunha presente do acontecido, na época com 15 anos.
" - Estávamos acostumados a assistir a espetáculos circenses, com muitos números de corda bamba, mas esse superava a todos! No final do espetáculo, pedi autógrafos a cada um dos artistas de Zugspitz. E guardo suas fotos até hoje." (Paulo Franke)Autógrafos nas fotos distribuídas no evento:
Obs: Veja uma matéria sobre a apresentação do Grupo acrobático Zugspitz Artisten em Porto Alegre em http://wp.clicrbs.com.br/santana/2013/11/21/os-zugspitzen-artisten/
1 de mar. de 2015
Praça Coronel Pedro Osório.
Almanaque do Bicentenário de Pelotas, volume 3
Dia 9 de março no átrio da secretaria municipal de cultura será lançado o 3° volume do Almanaque do Bicentenário de Pelotas. O trabalho já pode ser conferido pelo site do almanaque, acesso em http://www.almanaquedepelotas.com.br/.
Foi com muito prazer e honra que a página Pretérita Urbe colaborou com esse volume.
O Volume 3 do Almanaque do Bicentenário de Pelotas encerra o desafio da Gaia Cultura e Arte de resgatar e compreender os 200 anos da Princesa do Sul. Neste Volume, sob coordenação editorial do professor Luís Rubira e pesquisa iconográfica de Guilherme de Almeida, temas como índios, a história da doença, a paixão pelo futebol, a formação da classe operária, as religiões, as eleições municipais, as fábricas de compotas de pêssego, o período da ditadura militar em Pelotas, a música popular, os cartões postais, a sociabilidade e afirmação política dos afrodescendentes, o arroz, os ensinos primário, secundário e superior, a preservação patrimonial na cidade e personagens como João Simões Lopes Neto, Alberto Coelho da Cunha e Januário Coelho da Costa compõem, juntamente com um acervo iconográfico amplo, inédito e atual, uma interessante releitura da história de Pelotas.
O Almanaque do Bicentenário é um projeto da Gaia Cultura & Arte, produtora cultural Porto-Pelotense, que, através deste trabalho capitaneado pelos irmãos Keiber e por Alexandre Mattos, deixa um regalo à querida cidade de Pelotas pelo ano do seu bicentenário.
Financiado pelo Procultura-RS e Patrocinado pela Josapar, o Almanaque é composto por 3 volumes que resgatam a história da Princesa do Sul de 1812 a 2012.
No 1º Volume, o Almanaque resgata a Revista do 1º Centenário, obra rara e de cunho histórico de João Simōes Lopes Neto, que traz dados de Pelotas nos seus primeiros 100 anos. Além disso, conta com a coordenação editorial do professor Luis Rubira, com a apresentação da Revista Centenária por Luis Borges, a pesquisa fantástica de Adão Monquelat sobre a materialização de João Cardoso, personagem simoniano dos Contos Gauchescos, e também com um acervo iconográfico de 212 fotos da cidade antes de 1912.
Nos volumes 2 e 3, o Almanaque, com o trabalho de mais de 30 pesquisadores e historiadores, "atualiza" a história da cidade de 1912 até 2012, novamente sob organização do professor Luis Rubira.
Este projeto representa o legado ao terceiro centenário da cidade e um presente real e fático à Princesa do Sul por seus 200 anos.
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